quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

10 Filmes Sobre a Segunda Guerra Mundial!

Olá caros leitores, esse ano completa 70 anos do final do conflito mundial de 1939-1945, a Segunda Guerra Mundial. Em 6 de agosto a bomba contendo urânio enriquecido fabricada pelos estadunidenses no famoso projeto Manhattan explode sobre a cidade de Hiroshima em solo japonês,  causando destruição em massa de uma forma nunca antes vista, toda a cidade é destruída e mais de 60 mil pessoas morrem, três dias depois, em 9 de gosto outra bomba, essa com carga de plutônio, é detonada na cidade de Nagasaki, também em solo japonês, com numero de mortes tão desastroso quanto o da primeira bomba. Poucos dias depois, em 15 de agosto, o Japão anuncia sua rendição aos aliados e em 02 de setembro assina sua rendição. Teria fim então a segunda guerra mundial, o conflito mais desastroso e violento do século XX, mas também um divisor de águas de seu tempo (e do nosso!). O conflito redefiniu não apenas as fronteiras do planeta e as áreas de influencia, mas determinou nuances culturais e conjunturas que levariam a contra-cultura, o cotidiano e a arte como um todo. 

A lista abaixo não pretende se apropriar de signos como os filmes "definitivos", "que você previsa ver antes de morrer", os "melhores" etc. Não. Apenas pretendemos recomendar e compor uma linha de dez filmes na ordem cronológica de lançamento, contendo obras importantes, premiadas (ou não), que abordaram o tema de forma corajosa, significativa, empolgante ou com certa sensibilidade unica. Esperamos que gostem da lista, linkamos sinopse, trailer e uma opção para ver o filme online ou baixa-lo em seu pc. Aproveite.

1. O Grande Ditador (1940)

O filme já teve análise aqui no nosso blog! clique nos links abaixo





2. Filhos de Hiroshima (1952)
O filme de Kaneto Shindô aborda o tema do horror em Hiroshima com sensibilidade e esperança. A ocupação dos aliados no Japão durou sete anos (de 14 de abril de 1945 a 28 de abril de 1952). Tão logo os americanos abandonaram as terras japonesas, Shindô produziu sua visão sobre o ocorrido. No filme acompanhamos Takoko Ishikawa, uma professora que nas férias de verão retorna a Hiroshima após a ocupação dos aliados para visitar o tumulo de seus pais e irmãos, mortos no ataque atômico. No decorrer do longa, a professora acompanhar o sofrimento de um povo esquecido e largado no amago da dor e desespero. Acompanhar o padecer de uma cidade em ruínas e vivenciar dramas humanos legítimos. A cena da explosão da bomba pode parecer ultrapassada para os dias de hoje, mas foi terrivelmente amedrontadora na época. Mesmo se tratando de uma ficção, o filme é na verdade um registro histórico de locações destruídas pelo desastre nuclear, com uma mistura de cenografia com paisagens reais, atores profissionais com sobreviventes do desastre e cenas reais da explosão atômica. Ao final o filme nos transmite uma mensagem de esperança, alguns poderão não entender, afinal depois de passar por tanto sofrimento, como é possível enxergar beleza, sensibilidade e esperança em meio a um cenário de tanta angustia? Levantar a cabeça e seguir em frente é a única opção para os personagens do filme, assim como foi para o povo japonês.

Infelizmente até o fechamento desse artigo não encontramos versões legendadas do filme nem a própria legenda para o filme que está na integra no youtube em idioma original! Então fica aqui alguns links com as cópias originais para compra:).  
3. A ponte do Rio Kwai (1957)
O que acontece quando dois roteiristas da lista negra de comunistas de Hollywood se misturam a paisagens do Siri Lanka, uma ponte cenográfica que levou oito meses para ser construída com quinhentos “trabalhadores” e trinta e cinco elefantes? Bem, essa soma produziu um dos filmes mais carismáticos e emotivos de sua época. A Ponte do Rio Kwai. Na trama Soldados britânicos feitos prisioneiros na Tailândia são obrigados a trabalhar como escravos para produzir uma ponte ferroviária que atravesse o rio Kwai em dois meses. O papel que geralmente o cinema ocidental resguarda aos nazistas, no filme é assumido pelos japoneses. Em uma espécie de reviravolta do roteiro, a ponte, propriedade dos japoneses, se transforma em um troféu ou até mesmo, uma forma do coronel Nicholson, responsável pelos prisioneiros, mostrar a superioridade dos britânicos sobre os orientais. No geral o filme fala de esperança, nunca desistir, patriotismo principalmente e coragem. Vencedor de diversos prêmios incluindo sete Oscar e três Globo de Ouro, o filme marcou uma época e definiu um estilo de filmes de guerra, onde a batalha nem sempre é o mais relevante para um gênero como esse. Imperdível.

OBS: Tenho certeza que você assobiou o tema desse filme enquanto lia o textoJ

4. Os canhões de Navarone (1961)
Os Canhões de Navarone é um thriller de guerra no bom e velho estilo. Os Alemães malvados e os Aliados bonzinhos. O filme trás personagens carismáticos, boa reconstrução de época (se bem que para isso não precisa muito, basicamente os soldados vestem uniformes sóbrios ou monocromáticos) e bons efeitos especiais. No longa, soldados britânicos ficam confinados na ilha de Kheros, na Turquia, impossível de ser acessada pois para se chegar até lá, antes é preciso passar pela ilha de Navarone onde os alemães possuem canhões capazes de afundar uma esquadra inteira. Os aliados então fazem uma estratégia praticamente suicida para resgatar os soldados e dinamitar os canhões alemães como forma também de afetar a moral nazista. A trama, no entanto consegue ser mais que isso. Graças a um ótimo roteiro de Carl Foreman, o filme tem elementos humanos que vão além de uma bipolaridade ideológica entre bem e mau, e ainda tem espaço para questionamentos interessantes sobre a guerra e o destino dos personagens. O filme faz parte de um ciclo de filmes de guerra britânicos que incluem A Ponte do Rio Kwai (1957), O mais longo dos Dias (1961), A grande Escapada (1963).


5. O mais longo dos dias (1962)
Nesse filme, temos retratado o famoso Dia D em 6 de julho de 1944, a invasão na praia da Normandia na França. A batalha da Normandia, também conhecida como operação Overlord, teve crucial apelo político e tático para o retrocesso das tropas alemãs, até então, ocupando a região da França e parte da Europa. É bem verdade que os nazistas já estavam enfraquecidos e praticamente vencidos quando os aliados invadem a Normandia, mas isso não é esquecido no filme, (atenção, a seguir um belo spoiler do filme!) - em uma cena, os aliados precisam destruir um imponente canhão para que os navios possam aproximar-se da ilha, no entanto depois de todo esforço para se aproximar do ponto estratégico onde está o canhão, nada havia lá, os esforços alemães se dirigiam para proteger Berlin dos soviéticos e não a Normandia. - No filme vemos a guerra por três pontos de vista, as estratégias marcadas por alemães, estadunidenses e ingleses. O filme se divide em duas partes, na primeira metade acompanhamos os preparativos para a invasão, os medos e anseios dos soldados de ambos os lados por esperar o momento do conflito. Já na segunda metade do longa vemos a guerra acontecer, as estratégias se confirmarem ou falharem terrivelmente. O mais longo dos Dias é ambicioso, nos trás características de quase todos os filmes de guerra. Existe o patriotismo, o caricatural, o embate de estratégias que culmina em uma batalha grandiosa, e nos mostra o ponto de vista de vários lados diferentes do conflito. No geral, a produção nos entrega um filme com muito realismo (para a época é claro) e com um pé na história e outro no espetáculo. 



6. A infância de Ivan (1962)
A infância de Ivan foi o segundo filme do diretor russo Andrei Tarkovski que assisti. Depois disso, comprei todos os outros filmes do diretor, que marca a história do cinema como um dos cineastas mais importantes de todos os tempos. No filme, Ivan é um garoto de origem camponesa da URSS com 12 anos que tem sua vida mudada pela guerra, ela lhe retira sua família. Após isso, Ivan dedica sua vida exclusivamente à vingança contra os alemães, servindo as forças soviéticas de todas as formas que pode conseguir. Conciliando momentos oníricos de ingenuidade, como a introdução do filme e seu final, momentos de apelo dramáticos pesados e injustos, Ivan terá uma infância dotada de angustia, mas intercalando  raros momentos de calmarias sensibilidade que beiram sua infância perdida em meio a um cenário de guerra. O filme foi o primeiro longa do diretor feito exclusivamente para o cinema, e mostra o enorme talento de Tarkovski em contar uma historia com leveza quando quer e com força e impacto quando precisa. Os momentos de sonhos do filme certamente são o que mais impactam a obra. O surrealismo e o intimismo, marcas do diretor, compactuam com um filme de gênero, brindados com atuações inesquecíveis, destaque para o garoto Nikolai Burlyayev, o Ivan. O filme toma proporção brilhante e figura entre os grandes filmes sobre a Segunda Guerra mundial, e entre as grandes produções cinematográficas russas pós Stalinismo.

Filme no Youtube legendado em inglês:  https://www.youtube.com/watch?v=X-cOMy9k-6s
Filme no Youtube legendado em espanhol: https://www.youtube.com/watch?v=p5VIoKSGs44


7. A cruz de ferro (1977)
Certamente quando Sam Peckinpah, diretor estadunidense, anunciou que faria um filme de guerra muitos moralistas detestaram a ideia, vide sua carreira controversa e puco tradicional, mas quando ele disse que esse filme seria sobre a Segunda Guerra Mundial, muitos devem ter pensado logo de cara na violência que o longa abordaria, depois que anunciaram que o filme seria sobre a batalha de Stalingrado e sob o ponto de vista de soldados alemães talvez pensaram que Peckinpah estava finalmente louco. Mas para a nossa sorte, muito pelo contrário. No filme acompanhamos a guerra pelo ponto de vista do sargento Stainer (James Coburrn) e seu pelotão. Stainer possui a Cruz de Ferro, condecoração similar a Medalha de Honra americana, a mais alta horaria que um soldado pode receber. Em determinado momento do filme, Stainer conhece o capitão Stransky (Maximilian Schell), um ambicioso oficial nazista que se considera envergonhado por não possuir a Cruz de Ferro. Stransky por covardia manda Stainer e seu pelotão para a morte ao abando-los em pleno território Soviético. No geral, o filme se presta a dois papéis distintos, o primeiro é o de desmistificar o estereótipo alemão construído ao longo de décadas pelo cinema estadunidense e britânico e em certa medida pelo cinema soviético, já que vemos a guerra por um ponto de vista de soldados alemães, esse estereótipo é facilmente desconstruído. O segundo papel, nos mostra uma visão da guerra horrenda, onde o homem mata outro homem, a beleza estética das cenas e a competente direção de arte e fotografia nos mostra o desastre da guerra como um espetáculo que nos deixa com um gosto ruim na boca, não porque o produto não tem qualidade, mas porque a qualidade do produto é nos fazer repudiar a guerra. O Seu final acompanhado com uma trilha de coro de crianças, nos mostra toda a loucura que é o espetáculo da guerra. Sam Peckinpah é certamente um dos mais importantes cineastas estadunidenses. Sua obra repleta de conteúdo moral, mas não moralizante, era muitas vezes um desafio aos nervos, repleta de realismo, seus filmes não retratavam as personagens como heróis ou vilões, ou com signos ideológicos. Os personagens de seus filmes eram simplesmente humanos dotados de erros, qualidades, angustias, sonhos sutilezas profundas e na maioria um vazio existencial amargo, vazio que parecia vir do próprio Peckinpah, mas quem sabe? A cruz de ferro é um filme único, com cenas de ação arrasadoras (destaque para as inconfundíveis cenas com câmera lenta do diretor) e uma implacável trilha sonora que não nos deixa esquecer por um só momento o quanto é hostil aquele ambiente. Um filmaço de Peckinpah que certamente ainda hoje causa impacto em quem assiste.

8. Gen, Pés descalços (1983)
Gen, é um menino pobre de sete anos que vive com seus pais, sua irmã e irmão nos arredores de Hiroshima. Gen e seus irmãos são crianças espirituosas, que precisam lidar com a fome, a pobreza e os problemas de saúde de sua mãe gravida. Com ternura e cuidado, as crianças dotadas de ingenuidade nos são apresentadas com muita leveza, o que torna tudo mais difícil quando o desastre iminente acontece. Quando o bombardeio nuclear se aproxima, carregado pelo B-29, apelidado pelos soldados americanos de Enola Gay, a bomba com carga de urânio enriquecido é lançada no centro da cidade. A partir dai acompanhamos a tudo de forma inerte, nada podemos fazer perante tal força. É isso mesmo o que o autor quer que sintamos. Gen, vai perder tudo o que ama, e ver sua cidade virar cinzas e entulhos, sua população ser transformada em doentes, “zumbis” e desesperados. A cena dos efeitos da explosão atômica é impressionante e absolutamente assustadora, mesmo para os padrões de hoje. Ver uma criança, Gen, andar entre corpos carbonizados e pessoas queimadas com a pele derretendo é de um impacto impar, ao ajudar a mãe a fazer o parto de seu irmão em meio ao caos do bombardeio, a mãe sem forças ergue o bebê e diz – “veja, essa é a guerra que matou seu pai e seus irmãos”. Isso prende na garante de quem assiste e não será arrancado tão cedo. Gen, Pés descalços tem comparativos com “Filhos de Hiroshima”, quando retrata a guerra com sensibilidade e apresenta personagens que vivenciam o horror do massacre atômico. Mas Gen, vai muito além do que “Filhos de Hiroshima” podia ir em 1952. O desastre é vivenciado de maneira mais dramática e o pesar dos personagens é sentido e guardado na memória com brutalidade. Publicado originalmente em mangá por Keiji Nakasawa entre 1973-1974, e posteriormente até 1985 com novos volumes, o filme nos apresenta uma arrebatadora visão da guerra no ponto de vista de uma criança (o próprio Nakasawa foi um sobrevivente de Hiroshima). Apesar de o filme ser implacável e impiedosamente realista (mesmo se tratando de uma animação), o filme nos reserva uma mensagem de esperança, onde o mundo de uma criança, simbolizando uma geração marcada pela guerra, precisa agora vencer um passado destroçado o que é injusto e cruel. Eu sei que no começo do artigo eu disse que não iria fazer isso, mas não dá para morrer sem antes assistir Gen, Pés Descalços... J


9. A lista de Schindler (1993)
Uma pergunta, o que dinossauros, arqueólogos com porte atlético e habilidades ninja e extraterrestres tem em comum? Steven Spielberg é claro.  Agora uma outra pergunta, se até 30 de dezembro de 1993 um amigo lhe dissesse que Steven Spielberg , depois de ter feito Jurassic Park, até então a maior bilheteria da história, um filme com dinossauros tão reais que parecia que tinham inventado uma máquina do tempo e trazido de volta animais do passado para realizar as filmagens, ainda me pergunto se isso realmente aconteceu, revolucionado para sempre os efeitos especiais em computação gráfica. Se esse amigo te perguntasse em uma tarde de um dia qualquer até 30 de dezembro de 1993 – Você acredita que o Spielberg, aquele cara do ET e dos dinossauros vai fazer um filme sobre a Segunda Guerra Mundial, contando a história de um membro do partido nazista que salvou uns judeus  (cerca de 1000 pessoas) durante o holocausto, e esse filme vai ser em preto e branco e terá mais de três horas. Você acha que isso vai ser bom? Depois da dúvida você vai volta pra casa, depois ao cinema dia 31 de dezembro, porque você gostou de Jurassic Park, aquele filme com dinossauros, assiste a Lista de Schindler, volta para casa, encontra seu amigo no dia seguinte e lhe fala - A resposta? É um dos melhores filmes sobre o Holocausto já feitos, o melhor filme do ano, um dos melhores que já assisti e talvez o melhor filme do Spielberg. Pois é caros colegas, não se brinca com Steven Spielberg. Até a lista de Schindler, Spielberg era o cineasta de maior sucesso comercial de Hollywood, ele havia feito milagres atrás de uma câmera e parecia tirar dinheiro de arvore com seus filmes, mas Spielberg não nos tinha dado tudo de si, depois de nos dar dinossauros, ETs, tubarões e uma péssima visão do que faz realmente um arqueólogo (quando descobri que arqueólogos não usavam chicote para trabalhar fiquei muito decepcionado), ele olhou para si, Spielberg vem de uma família judaica, seu pai lutou na segunda guerra mundial e sua avó foi um dos sobreviventes de campos de concentração na Polônia, ao fazer isso, ao olhar para si, ele nos mostrou uma visão de um mundo fetichista, onde o antissemitismo era tratado de forma categórica e habitual, impessoal e burocrática. Mas é essa apatia pelo ser humano que causa o mal estar em A lista de Schindler, como pode o homem ser tão apático ao sofrimento do outro. Pois é nesse questionamento que nos é apresentado Oskar Schindler, um industrial comerciante alemão do mercado negro, aproveitador, ganancioso, meticuloso, membro do partido nazista, manipulador e um homem que se redimiu perante a si mesmo. O longa começa com o exercito nazista levando judeus poloneses para o Gueto da Cracóvia, em meio a isso Oskar Schindler chega a cidade para fazer negócios e fortuna com a guerra. Ao longo do tempo ele percebe o massacre submetido pelo exercito alemão ao povo judeu e se toma de um papel além de enriquecer, além de se aproveitar. A famosa cena que mostra sua “conversão” foi representado pela menina de vermelho, uma cena inesquecíveis, que é claro que eu vou linkar abaixo para vocês. De forma contraditória e quase sem muito sentido (mas com todo sentido do mundo), Schindler vai trazer a sua fábrica mais de mil pessoas de origem judaica, no inicio o objetivo é lucro, mas ao longo do tempo, ele irá fazer de tudo para proteger as famílias de seus empregados, incluindo desfazer de sua riqueza através de subornos e adornos aos alemães para manter seus empregados seguros. O filme aborda os campos de concentração e o cotidiano de forma perturbadora, mostrando que todos são marcados pelo tratamento imprimido aos prisioneiros, como esquecer a cena onde uma engenheira judia é morta por fazer o que lhe foi pedido – “eu só estava fazendo meu trabalho comandante” diz a moça, e o personagem interpretado por Ralph Fiennes responde “eu também” ela morre. A lista de Schindler apresenta o antissemitismo por um olhar inovador, onde a luta por sobreviver, a apatia pela vida humana, o acaso, o afeto e a razão se misturam. O filme nos mostra um membro do partido nazista (Schindler) que rompe com estereótipos comuns, mesmo que os estereótipos básicos ainda estejam no filme representados por outros personagens, Com sua sensibilidade, fotografia extraordinária, roteiro arrebatador e uma trilha sonora encantadora, a Lista de Schindler figura entre as maiores obras do cinema.


10. O Pianista (2002)
Adrien Brody é Wladyslaw Szpilman, um extraordinário musico judeu-polaco reconhecido por seu talento ao piano. Ele mora em Varsóvia com sua família e trabalha na rádio local. Em primeiro de setembro de 1939, os alemães invadem a Polônia, o que faz com que a vida de Szpilman mude completamente. No decorrer do longa, o personagem de Brody irá testemunhar atrocidades, terá sua família aprisionada e mandada para campos de concentração, onde ele próprio quase foi, mas no ultimo segundo acaba sendo salvo por um amigo policial. A partir disso Szpilman testemunhará atos rebeldes contra os alemães. O filme dirigido por Roman Polanski tem muita sensibilidade e força, mas se destaca ao mostrar a resistência judaica em Varsóvia, o levantamento do Gueto e a Resistência Polaca em 1944. Temas não muito explorados pela cinematografia da Segunda Guerra Mundial. Apresentando o conflito mundial sob um ponto de vista local, partir dos olhos de um músico que fará de tudo para sobreviver, e talvez ver novamente sua família.  O filme é competente em quebrar o imaginário do judeu passivo, inerente ao mundo exterior, como um boneco esperando por seu destino, apesar do personagem principal ser uma vitima clássica de filmes de guerra, o ambiente a seu redor, por mais hostil que seja, é carregado de coragem, e uma inquietante necessidade de sobreviver.  Ótimo filme, recomendadíssimo.



MENÇÕES HONROSAS!
A cinemateca sobre a segunda grande guerra possui centenas de obras, seja ela de caráter biográfico, fictício, documental ou dramático. Assim, uma lista jamais comportará todos os títulos, as preferencias de cada pessoa depende de muitos fatores culturais, logo, é impossível agradar a todos. Segue a baixo alguns filmes que indicamos, já que de alguma forma, contribuíram para o entendimento cinematográfico sobre a segunda Guerra Mundial.

Patton – Rebelde ou Herói? (1970)

O Resgate do Soldado Ryan (1998)

A Vida é Bela (1997)

Guetto (2006)

A Queda (2004)

A Arquitetura da destruição (1989)

O Ovo da Serpente (1977)
A conquista da Honra/Cartas de Iwo jima  (2006)

Leningrado (2009)
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=4tGQBx6xed0

Capitão América o primeiro vingador (2011)
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=VyBS-UZVaNk

Um Sinal de Esperança (1998)
E para terminar deixamos o melhor por ultimo...

Retratos da Vida (1980)
Abaixo segue a cena linda do filme com o encontro de duas gerações marcadas pela guerra. Muito obrigado por nos acompanhar até aqui, tudo de bom, tenham sempre gosto pelo conhecimento.





Um comentário:

  1. O filme de Spielberg é o melhor da segunda guerra mundial. É um dos melhores filmes de drama , tem uma boa história, atuações maravilhosas e um bom roteiro. Revisei a trajetória do diretor e me impressiona que os trabalhos tenham tanto sucesso. Um dos meus preferidos é The Post por que usou elementos clássicos dos filmes do gênero. Acho que The Post a Guerra Secreta é bom É algo muito diferente ao que estávamos acostumados a ver. Se ainda não tiveram a oportunidade de vê-lo, eu recomendo.

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